quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Qual é o símbolo do Marketing?

São raras as áreas do conhecimento que não tenham um símbolo, ou logotipo, para identificá-las das demais. A letra grega PSI ( Y ), por exemplo, identifica a psicologia, o caduceu com uma cobra (e não duas) representa a medicina. O Caduceu com duas cobras e o chapéu de Hermes, a Contabilidade. A Administração tem um logo estiloso. Provavelmente grande parte desses logos, símbolos ou brasões foi desenhado por um profissional de Marketing. que como todos sabem, tem como símbolo o..... o.... o....

Se você demorou mais de 5 segundos para responder, não se preocupe. A área que cuida de símbolos, logos, promoções, comunicação não costuma se auto-promover muito bem. Por isso, o símbolo do Marketing não é tão conhecido por pessoas que não sejam da área.
Para falar a verdade até pessoas da área tem dificuldade em responder sobre o seu símbolo.
Qual é o motivo de tanta despreocupação quanto a um desenho que representa toda uma classe? talvez os profissionais de outras áreas, como a psicologia, por exemplo, possam responder.

Constantemente sou perguntado por alunos que estão se formando na área a respeito do logotipo ou símbolo que represente o Marketing. Afinal eles vêem os seus colegas de medicina e psicologia ostentando os respectivos símbolos nos convites, faixas, camisetas e banners durante o dia da formatura.

Um psicólogo já é apresentado ao símbolo no primeiro ano da faculdade. Ele conviverá e se orgulhara disso, durante toda a vida profissional. Noto que cartões de visita de psicólogos, assim como placas nos consultórios ou anúncios de jornal são acompanhados do logotipo da área.

Entretanto, nós, de Marketing, nem ao menos sabemos o que nos representa. Se é uma letra um desenho, ou um hieróglifo. Os alunos só vão pensar nisso na hora da formatura e depois voltam a esquecer.

Não vou nos recriminar, a nenhum profissional de Marketing. Afinal, criamos logos para todos, com exceção de para nós mesmos.

Em casa de ferreiro, o espeto é de pau.
Ah... já ia me esquecendo.... o símbolo do Marketing é um alvo. Com uma flecha acertando a mosca. Afinal é essa a nossa função: acertar o alvo. De preferência bem perto do centro.

Abaixo, alguns exemplos de alvos que podem ser utilizados como logotipos/símbolo do Marketing. Fazem parte da coleção de Clip-arts do pacote Office


Fonte: Portal do Marketing

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ação de impacto para fumantes


A Ogilvy da Tailândia criou para a Thai Health uma ação simples, mas com efeito impressionante para os fumantes. Um casal de crianças andou pelas ruas de Bangkok com um cigarro na mão e pedindo fogo para as pessoas que elas encontravam fumando.
A grande ironia é que todos eles recusaram o pedido e fizeram discursos para os garotos sobre os malefícios que o hábito provoca em uma pessoa. Depois da “lição de moral”, uma das crianças fazia uma simples pergunta: então por que você fuma? Assista ao vídeo legendado como a reação dos fumantes diante da abordagem inusitada.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Profissional de Marketing em início de carreira está mais valorizado


Empresas buscam a inovação e o conhecimento em novas tecnologias, aponta Guia salarial da Robert Half. Áreas de pesquisa, inteligência de mercado e vendas também estão em alta


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Os profissionais de Marketing em início de carreira estão mais valorizados, aponta o Guia Salarial 2012-2013 da Robert Half, empresa especializada em recrutamento. Em sua quinta edição, a pesquisa indica um aumento na faixa salarial para analistas com até dois anos na função, onde o salário pode chegar a R$ 5 mil. O setor de Marketing como um todo não teve uma valorização muito expressiva. Porém, as promoções estão mais rápidas. No caso dos profissionais em início de carreira, a valorização foi maior que em outras faixas porque as empresas buscam a inovação e o conhecimento em novas tecnologias, característica comuns entre os mais jovens.      
                                                  

Estes profissionais, inclusive, estão sendo promovidos com maior velocidade. “No início da carreira, se este profissional é bom, mostra isso de forma muito rápida. No final da faixa, não necessariamente o salário deste profissional cresce, pois o natural é que o bom profissional seja promovido, mudando para um outro cargo.  Se uma pessoa fica muito tempo na mesma função, ela acaba perdendo um pouco no quesito inovação, pois não conhece outras áreas. Logo, este profissional não é tão valorizado”, explica Daniela Ribeiro, gerente sênior das divisões de Vendas & Marketing da Robert Half, em entrevista ao Mundo do Marketing. 

Este crescimento mais rápido na carreira é ainda uma resposta dos empregadores à entrada da geração Y no mercado. As empresas querem reter os melhores talentos e, para isso, acabam optando por promover com mais agilidade. Este movimento pode representar um risco, uma vez que nem sempre este profissional está maduro o suficiente. “A geração Y é muito ansiosa por promoção. Eles aprendem rápido, implementam rápido e se a empresa não promove, acaba perdendo o profissional”, aponta a gerente da Robert Half.
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Inteligência ganhou relevância

A área de inteligência de mercado também está mais valorizada. Um coordenador de inteligência ganha entre R$ 5 mil e R$ 8 mil. E se antes somente grandes empresas criavam departamentos específicos de inteligência, hoje as pequenas e médias também estão investindo. “Cada vez mais esta área vem ganhando espaço nas pequenas e médias empresas. Elas perceberam o quanto a inteligência de mercado é estratégica para o negócio. Em geral são profissionais jovens, muito conectados com inovação e tecnologia. Por isso mesmo, esta área recebeu aumentos mais expressivos que outras”, explica Daniela.


As atividades de inteligência, que antes eram de responsabilidade do coordenador de Marketing e comunicação, agora estão nas mãos de um profissional especialmente contratado para a função. Dentro das empresas, já não é mais incomum a figura do coordenador de inteligência de mercado.  “Este profissional ganha um pouco mais que o coordenador de Marketing e comunicação tradicional”, afirma a gerente da Robert Half.
Área comercial: salários até 25% maiores
Os profissionais do setor comercial e de vendas receberam os maiores aumentos de acordo com a pesquisa. Os salários nesta área aumentaram entre 20 e 25% em relação ao ano passado. Uma das explicações para isso está no fato do Brasil ser considerado um mercado promissor no cenário internacional, o que está atraindo muitas empresas.

Para iniciar suas operações, elas investem pesado na equipe comercial. Executivos de vendas com até dois anos possuem salários variando entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. “O mundo vê o Brasil como o país das oportunidades. E a área comercial é a primeira de qualquer empresa. É ela quem ganha os negócios e possibilita todo o resto. Tudo depende das vendas para engrenar a empresa”, conclui Daniela.  

Fonte: Mundo do marketing

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mercado é cego para potencial de consumo do público LGBT



População gay no Brasil chega a 18 milhões e marcas ainda estão cegas para agradar consumidores. Boa parte tem renda média de R$ 3.247,00 e 47% está nas classes AB


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O potencial de consumo do público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) ainda não é explorado pelas marcas como poderia. Com uma população estimada em 18 milhões de pessoas no Brasil, 78% dos gays têm cartão de crédito e gastam até 30% mais em bens de consumo do que os heterossexuais. A renda elevada se explica pelas classes sociais em que estão inseridos: 36% pertencem a A e 47% a B, segundo pesquisa da inSearch Tendências e Estudos de Mercado.


Com uma média salarial de R$ 3.247,00 e uma estrutura familiar não-tradicional, boa parte sem filhos, os homossexuais têm mais oportunidades em consumir imóveis, carros e viagens. De acordo com a Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat-GLS), o perfil movimenta R$ 150 bilhões por ano no Brasil.
Cidades como o Rio de Janeiro, considerada uma das mais gay friendlys do mundo, investem em iniciativas para atender o visitante e fomentar o turismo. Uma estratégia realizada pela capital carioca foi a promoção de cursos de capacitação sobre a Lei de Direitos Civis e Humanos para donos e funcionários de estabelecimentos comerciais.
Apesar de bastante rentável, o setor turístico é apenas um entre diversos outros onde o público LGBT espera encontrar hospitalidade. “O primeiro passo das empresas é a exposição. Uma marca que se coloca como friendly ou que tem um produto específico tem que se mostrar dessa forma. Há um preconceito muito grande, mas muitas estão deixando isso de lado e partindo para o que interessa: negócio, desenvolvimento e faturamento”, avalia Luiz Redeschi, empresário e organizador da Expo Business LGBT Mercosul, em entrevista ao Mundo do Marketing.
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Quando mais é menos
O desenvolvimento de produtos, serviços ou ações de Marketing específicos para o público LGBT não precisam ser complexas e passar por grandes revoluções na forma de atuação. Iniciativas do Banco Itaú são exemplos de que geraram respostas positivas. A instituição vem dialogando nas redes sociais de forma natural com os gays. No Dia dos Namorados deste ano, um desenho no Facebook composto por um casal heterossexual teve agregado um casal de gays e um de lésbicas com a frase “Feliz Dia dos Namorados do Seu Jeito”. Para a Parada Gay de São Paulo, uma das maiores do mundo com mais de três milhões de participantes, o Itaú também parabenizou a diversidade por meio da bandeira do movimento LGBT e da frase “A gente é laranja, mas é feito pra todas as cores”.


De forma mais institucional, o banco também permite o financiamento imobiliário com duas pessoas solteiras do mesmo sexo em conjunto, mesmo que não haja relação de parentesco entre si. A possibilidade abre precedentes antes impensáveis pelos gays. Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de legalizar a união estável, pesquisa realizada pela inSearch indicou que dos 58% que têm parceiro fixo, 19% deles pretendem comprar um imóvel financiado no nome do casal.
No setor imobiliário, a Tecnisa realiza desde 2003 ações voltadas para o mercado LGBT, como a campanha “Mais cedo ou mais tarde, vocês vão morar juntos”. O anúncio trazia um varal com duas cuecas penduradas. A construtora se atentou para o mercado e, em 2010, percebeu que o ticket médio de homossexuais chegava a R$ 400 mil.
O diálogo entre as marcas e o público gay não precisa, necessariamente, ser direto, mas pontual. “Não é desenvolver um produto ou serviço, mas conversar bem. Existem empresas mais sensíveis a isso, que fazem um plano de comunicação excelente. A Fnac é um exemplo, assim como o Itaú e a própria Tecnisa. Ao falar com o público LGBT, esses grupos assumem que o mundo vive hoje uma grande diversidade”, analisa Fábio Mariano, especialista em comportamento do consumidor e Diretor Executivo da inSearch.
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Futuro promissor
Ainda que ações específicas para este target encontrem barreiras no mercado brasileiro, a tendência é que as marcas se adequem aos consumidores em potencial. Eventos como a Expo Business LGBT Mercosul, ocorrida pela segunda vez na semana passada no país, são iniciativas que ajudam as marcas a entenderem o perfil dos homossexuais.


Com 32 expositores, entre eles os governos de São Paulo, Pernambuco, Argentina e Uruguai, bem como de marcas voltadas para o turismo e outras como a Dell e a Brazilian Hospitality Group (BHG), o evento propõe o diálogo e a troca de experiências. “O principal aprendizado é que será inevitável não pensar em uma participação cada vez maior dos homossexuais no mercado. Ainda que poucas, as conquistas existiram do ponto de vista cível e até mesmo nas propagandas, hoje é quase inexistente uma novela que não tenha ao menos um gay. A comunicação das empresas terá que passar por mudanças”, aponta Fábio Mariano.
As modificações, no entanto, não precisam necessariamente ser agressivas. Mais do que colocar uma bandeira colorida na porta, as empresas tem de captar a essência do desejo dos homossexuais. “Não adianta só querer investir ou vender um negócio apenas no papel. Tem que comercializar bem, saber conversar, respeitar e recebê-los bem. Caminhou-se muito, mas ainda há um longo período para caminhar. É a hora das empresas saírem do armário”, afirma Luiz Redeschi.

Fonte: Mundo do Marketing

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

EM AÇÃO ARRISCADA, BURGER KING USA ANDERSON SILVA PARA LUCRAR COM OLIMPÍADA

LUTADOR ANTECIPOU PELO TWITTER UMA PROMOÇÃO QUE SE CONFIGURA COMO MARKETING DE EMBOSCADA, SEGUNDO ADVOGADO, E PODE RENDER PUNIÇÃO À REDE DE FAST FOOD


ANDERSON SILVA CONTOU A 2,3 MILHÕES DE SEGUIDORES A NOVIDADE DO BURGER KING (FOTO: REPRODUÇÃO / INTERNET)

Embora não seja patrocinador oficial dos Jogos Olímpicos de Londres, o Burger King acaba de lançar uma campanha voltada para a competição. Em seu perfil no Twitter, o lutador Anderson Silva, garoto-propaganda da rede de fast food, antecipou que cada medalha do Brasil irá render batata frita em dobro nos restaurantes da companhia no dia seguinte. A promoção vale apenas para combos.
O perfil do atleta no microblog, com 2,3 milhões de seguidores, vem sendo usado não só pelo Burger King, mas por vários de seus patrocinadores oficiais, como a Nike e a Philips, para gerar comentários sobre ações e campanhas feitas pelas empresas. Na última terça-feira (24/07), por exemplo, Silva perguntou a seus fãs se era "dia de churrasco", uma alusão ao lanche oferecido pela rede.
Marketing de emboscada?
Como o Burger King não é patrocinador oficial dos Jogos Olímpicos de Londres e, pior, é concorrente direto do McDonald's, que comprou uma das cotas oferecidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), a ação se caracteriza como marketing de emboscada, isto é, quando uma empresa se aproveita de um evento esportivo para divulgar sua marca ou seus produtos sem fechar um patrocínio oficial. Esta é a opinião de Eduardo Carlezzo, advogado desportivo.


"Esta é uma ação coordenada do Burger King, e não só uma frase no Twitter, então ela ganha outra envergadura. Se aplicarmos estritamente os conceitos de marketing de emboscada, essa ação é irregular", afirma o advogado.


Pelas regras impostas pela organização dos Jogos, não é permitido, por exemplo, usar as palavras "ouro", "prata" e "bronze", todas elas citadas na página oficial da marca no Brasil.
A imagem criada pela companhia também fere as regras, pois ela representa uma óbvia alusão entre um produto do Burger King, a batata frita, e a tocha olímpica, símbolo pertencente à Olimpíada.
Agora, resta saber se haverá alguma ação jurídica para proibir ou punir a rede de fast food. De acordo com Carlezzo, há um vácuo jurídico nesse caso, pois não há no Brasil uma legislação específica para punir o marketing de emboscada no caso de Jogos Olímpicos.
"O marketing de emboscada foi colocado na legislação pela primeira vez na Lei Geral da Copa, mas ela é válida apenas para a Copa do Mundo de 2014. Há um Ato Olímpico, que foi assinado quando o Brasil se candidatou para receber os Jogos do Rio, mas ele também vale apenas para a edição de 2016. Normalmente, em uma discussão jurídica, a empresa que se sente lesada se apoia no código civil, basicamente, e em concorrência desleal, porque o concorrente tirou vantagem de um direito que não possui. Mas nesse caso existe um limbo jurídico", 
O Burger King tem como meta para o Brasil chegar às mil lojas até 2016, quando os Jogos Olímpicos serão realizados no Rio de Janeiro, para se aproximar das 1,4 mil unidades que o McDonald's, seu principal concorrente, possui no país. Para se ter uma ideia, a companhia cresceu 30% em 2011, saltando de 190 para 230 pontos de venda, mas, para cumprir o objetivo, o ritmo terá de ser acelerado.


Font: Época negócios

terça-feira, 31 de julho de 2012

O Marketing Político


O Marketing Político vem se consolidando cada vez mais como peça fundamental no processo eleitoral. Estes são as técnicas e conceitos mais modernos e eficazes, garantindo uma campanha estruturada, marcante e eficiente.









Uma campanha de marketing político
A eleição

É impossível pensar em eleições, nos dias de hoje, sem pensar numa estrutura de marketing atuando em todos os segmentos do eleitorado.

Propaganda eleitoral deixou de ser apenas o ato de imprimir alguns milhares de folhetos coloridos e pichar os muros da cidade com o nome do candidato.

As campanhas eleitorais deixaram de ser intuitivas e se tornaram racionais, os palpites gratúitos cederam lugar à pesquisa; os temas principais, com determinadas palavras-de-ordem, aparentemente corretas mas aleatórias, agora têm origem em slogans com conceito e estratégia. Enfim: a propaganda política deixou para trás o amadorismo para se tornar profissional.

Comparando com campanhas de produtos e serviços: de um lado está o produto/serviço; do outro, o mercado consumidor. Na campanha eleitoral, de um lado o candidato e do outro os eleitores.

Existem alguns requisitos básicos para o sucesso de uma campanha eleitoral:
  • A existência de planos estratégicos, de orientação geral e detalhamento de atividades, tempo e recursos;
  • A existência de mão-de-obra especializada em propaganda;
  • A existência de um monitoramento durante todo o processo

O Marketing Político

Marketing Político são todos os recursos utilizados na troca de benefícios entre candidatos e eleitores.

Esses benefícios, no sentido candidato-eleitores seriam, essencialmente, as promessas, as vantagens do candidato e a sua linha de comunicação. No sentido oposto, ou seja, eleitores-candidatos, são os votos e as informações necessárias para obtê-los.

Alguns elementos compõem o quadro de planejamento de uma campanha de marketing político:
  • O meio ambiente em que se realiza a campanha eleitoral e que vai proporcionar oportunidades e ameaças ao sucesso de um candidato;
  • A administração da campanha eleitoral, que é a sua principal força de vendas, formada pelo próprio candidato, o seu partido político e os grupos de interesse alinhados com a sua candidatura;
  • O conceito de produto, que é a filosofia política do candidato, a escolha de temas específicos a serem tratados e a definição de suas posições a propósito dos temas. Além da formulação e da adoçäo de um estilo pessoal que conserve e amplie suas qualidades.
  • Canais de comunicação e distribuição, que envolvem decisões e ações a respeito da utilização de mídia de massa e seletiva, aparições voluntárias, auxílio voluntário e partidário;
  • Segmentos de eleitores diferenciados;
  • Acompanhamento e revisão contínua e sistemática de resultados que impliquem em reorientação da campanha.
Além dos eleitores propriamente ditos, há outros grupos que precisam ser estimulados, tais como o partido político, os contribuintes da campanha eleitoral e os grupos de interesse alinhados à candidatura. Para isso, a Assessoria Política da campanha deverá canalizar de maneira adequada o seu potencial em função das necessidades imediatas.

O Candidato
O candidato obtém preferências com base:
  • No seu nome
  • No seu talento pessoal em dar início a uma reação emocional
  • Na sua habilidade em utilizar a m’dia de massa
  • Na sua capacidade de se projetar.
Além disso, há todo um processo de desenvolvimento pelo qual o candidato deve passar:
  • Apresentar uma personalidade bem definida. Como acontece com os produtos, uma imagem de qualidade;
  • Ainda na comparação com o marketing de produtos, deve identificar-se com uma instituição que lhe dê apôio e credibilidade: a própria inscrição partidária;
  • Definida a personalidade e colocada esta dentro de um contexto de organização (o partido), o candidato deverá impor a sua marca (o seu nome).
Em resumo, o candidato deve:
  • Planejar formalmente a sua estratégia de campanha, sua postura diante dos problemas, sua propaganda, suas aparições, sua base para a obtenção de fundos, sua monitoria da situação, seus objetivos, sua alocação de recursos e o tempo de que dispõe para obter a aprovação dos eleitores;
  • Construir uma forte organização de ações, capaz de reforçar, durante todo o processo, as posições assumidas durante a campanha eleitoral, sem que ocorra a perda de campos já conquistados.
O candidato e o partido

A importância do partido político no universo do candidato deve ser medida dentro dos seguintes parâmetros:

O partido está para o candidato como a empresa para o produto. Ele significa um sistema que detém um conjunto de recursos para atingir os eleitores. Assim, como não existe produto sem uma empresa que identifique a sua origem, não existe candidato sem partido.

O partido, então, pode ter uma imagem que acrescente ou subtraia. Por isso, é importante saber se o partido agrega imagem positiva ao candidato, assim como o nome de uma empresa de prestígio no mercado acrescenta prestígio a um produto.

Os componentes do marketing político

1. A Pesquisa de Mercado

A pesquisa de mercado procura descobrir o que vai ao encontro dos interesses do eleitor, identificando as suas necessidades, seus desejos e seus valores. Com isso, o candidato pode desenvolver estratégias com uma margem de erro muito menor.

Numa campanha eleitoral, devem ser pesquisados o tamanho do mercado e a sua segmentação, o que qualifica o eleitor, o potencial deste mercado com base em padrões históricos de voto, a opinião dos eleitores em torno de assuntos importantes e sobre posições assumidas.

O resultado da pesquisa pode determinar o próprio conteúdo da mensagem do candidato.

2. O conceito e a estratégia do candidato

O que vincula um eleitor a um candidato é a imagem deste último.

Esta imagem, mesmo quando já existente, pode ser planejada e trabalhada. Por outro lado, é preciso ficar atento a como o eleitor está percebendo esta mensagem. Isto precisa ser sistematicamente conferido.

A imagem planejada de um candidato deve conceituar adequadamente sua maneira de se vestir, suas maneiras, suas declarações e o conjunto das suas ações. O objetivo é que o candidato tenha uma aparência e um comportamento que correspondam à percepção e aos desejos do eleitor.

Para conceituar o candidato e definir sua estratégia:
  • Definir, com base em pesquisa de mercado, um tema para o candidato, em torno do qual o interesse do eleitor será 
    construído.
  • Identificar os principais problemas e a maneira como são encarados e sentidos pelos eleitores;
  • Excluir os conceitos não desejados em razão da personalidade e dos antecedentes do candidato;
  • Testar o conceito escolhido através de pesquisas periódicas;
  • Decidir sobre a adoção de mais de um conceito, sendo um principal e outro, ou outros, secundários, desde que plenamente compatíveis.

3.Estratégia de Comunicação

O conceito do candidato é a base para o plano de comunicação da campanha.

Para um programa de propaganda paga ou gratuita, devem ser tomadas as seguintes providências:
  • Definir a mensagem básica da campanha
  • Definir a melhor maneira de apresentar visualmente o candidato;
  • Definir as pesquisas que serão veiculadas;
  • Definir os veículos adequados para a veiculação;
  • Elaborar os programas orçamentários de produção e veiculação da campanha, que devem ser detalhados toda semana até a data de realização das eleições.
  • Paralelamente, deve ser desenvolvido um programa de aparições pessoais do candidato. Este programa deve ser controlado pela Assessoria Política.
É preciso ficar atento, neste programa, para as limitações de tempo do candidato. É bom lembrar que o candidato tem, ainda, a responsabilidade de motivar o partido, seus cabos eleitorais e os eleitores comprometidos com a campanha.

4. Programa de Trabalho Voluntário

Inúmeras pessoas devem ser treinadas para compor grupos de trabalho voluntário na campanha.

Entre as tarefas do trabalho voluntário estão as de preparação de eleitores e auxiliares, a participação como oradores para platéias específicas, o envio de malas-diretas, o levantamento e registro de votos, o transporte e alimentação dos eleitores no dia das eleições, entre muitas outras funções.

Para que a Assessoria Política consiga gerenciar bem o trabalho voluntário, deve:
  • Valorizar o partido como centro de decisões;
  • Estar sempre motivando os colaboradores;
  • Estabelecer objetivos e metas para a equipe voluntária;
  • Estabelecer um sistema de controle de realizações;
  • Treinar o pessoal e acompanhar de perto o seu trabalho
Fonte:Portal Via 6

Vamos pensar no Marketing de forma holística?




Converse com um especialista em marca e ele vai lhe convencer de que você resolverá todos os problemas da sua empresa com branding. Fale com um profissional de relacionamento e ele lhe dará razões de sobra para focar todos os esforços da empresa no cliente. Faça uma reunião com um especialista em Marketing interno e ele vai mostrar que, sem envolver todos os colaboradores da companhia, nada vai para frente. Você tem que fazer endomarketing (conjunto de ações focadas no público interno e que tem como objetivo maior conscientizar funcionários e chefias para a importância do atendimento de excelência ao cliente).

Converse com um especialista em Marketing Digital e ele vai lhe mostrar casos de sucessos de interação com o consumidor on-line que você precisa implementar para ontem na empresa antes que ela morra. Afinal, o mundo, e os consumidores, estão na internet. É aqui que se faz relacionamento e se vende hoje e vai se vender amanhã. Faça um teste também com os profissionais de pesquisa. Depois disso, você não fará mais nenhuma ação sem realizar uma pesquisa antes, durante e depois de tudo.

Converse com uma consultoria em estratégia. Eles provarão que segmentação e mensuração de resultados, o famoso ROI, é determinante para o sucesso da empresa no curto, médio e, sobretudo, no longo prazo. Neste mesmo caminho, há os especialistas em comportamento do consumidor. Eles também vão deixar cristalizado o quão importante é conhecer cada pessoa que compra o seu produto ou um potencial cliente para desenvolver produtos customizados.

Vá além também. Bata um papo com sociólogos e antropólogos especialistas em consumo e eles lhe darão argumentos de sobra sobre a importância de olhar o consumidor sob um novo ângulo. Afinal, o consumidor mudou e a sua empresa precisa mudar. Consulte ainda quem tem visões atuais do mercado. Eles darão exemplos concretos de que são as experiências e as sensações que fazem as pessoas comprar hoje.

É caso de vida ou morte
Não se esqueça de conversar com os designers. Eles lhe mostrarão diversos casos de sucesso de mudança de embalagem que multiplicaram as vendas dos produtos. Nesta mesma linha, têm o pessoal de Trade Marketing. Quando você souber que presença e diferenciação no ponto-de-venda são responsáveis por boa parte do seu faturamento, ou você vai investir em gerenciamento de categoria e em ações promocionais, ou vai determinar a morte do seu produto.

Os especialistas em inovação não podem ficar de fora deste fórum. Afinal, a empresa tem que inovar sempre. Se a sua companhia for de massa, não adianta. Terá que trocar ideias com quem entende de baixa renda. Eles vão mostrar o poder da base da pirâmide que você está desprezando desenvolvendo produtos para a classe A e como deve mudar tudo na empresa para atender a nova classe média.

A sustentabilidade não pode ser esquecida daqui para frente. A sua empresa já teria que ter alguém pensando nisso e disseminando para todos os stakeholders (parte interessada). E, claro, você tem que comunicar tudo isso muito bem e precisará daquela agência de publicidade que tem ideias muito criativas. Grandes ideias. É disso que as empresas precisam. Agora está bom.

O grande problema é que as empresas pensam e desenvolvem estes projetos isoladamente. Quando o fazem, o que é pior ainda. Cada hora uma especialidade é a bola da vez. Pensando e agindo assim, o foco fica restrito, quando neste caso deveria olhar o todo. Marketing é isso. É holístico. É tudo isso que falamos e mais um pouco. Ao mesmo tempo, agora. Vamos parar de pensar uma coisa separada da outra achando que ela resolve todos os problemas. É um grande desafio, sem dúvidas, mas está na hora de mudar a forma de fazer Marketing.

Fonte: Mundo do Marketing

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Sopa de letras das Classes Sociais

Qual é sua classe social?


Como saber qual classe social  você pertence e de que forma é feita tal classificação ?com tantas mudanças e ascensões de consumo acontecendo de forma tão rápida fica até um pouco confuso saber; se ontem éramos classe D hoje já somos classe C 2. 

Para tentar esclarecer isto nós do Marketing pra Pensar trouxemos duas classificações .


Hoje  no país, leva-se em consideração os dados estatísticos de duas respeitáveis  instituições : A  ABEP - Associação Brasileiras de Empresas de Pesquisa, mais conhecida como Critério Brasil.e o  IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Além da renda per capita e a familiar , quantidade eletrodomésticos, empregados  e nível de instrução são  dados considerados para definir o parâmetro de consumo e assim as classes sociais no Brasil.No final  final da página colocamos um link que irá direciona-lo para um teste do folha uol onde você podera fazê-lo e descobrir a qual classe pertence.


Classificação de acordo com IBGE

Classificação de acordo com ABEP




Acredite, mas apenas 1% da populção brasileira corresponde a classe A1, 4 % a classe A 2, 9% B1, 15% B2, 21 % C 1 , 22 % C2, 25% D ,E 3 %
 
Teste: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1036261-quiz-faca-o-teste-e-descubra-a-que-classe-social-voce-pertence.shtml

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Vamos tirar um pouco o foco das mídias sociais?



Antes de inovar, é preciso fazer o básico de forma excelente. Que tal voltar a atenção para o produto, o ponto de venda e os canais de atendimento tradicionais?
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Ano passado, quando O Boticário lançou seu novo logotipo, tive a oportunidade de conversar com Miguel Krigsner, fundador da rede e um dos maiores empreendedores e empresários do Brasil. Perguntei sobre como ele estava planejando novas mudanças, olhando para as próximas décadas, uma vez que a marca completa 35 anos em 2012. A resposta foi emblemática. “Não sei. As coisas estão mudando muito rápido. Há quatro anos ninguém falava de redes sociais. A comunicação era totalmente diferente”.


Acredito que todos concordam com Miguel Krigsner. De fato, muita coisa mudou nos últimos anos, não apenas com o advento da mídia social, mas também com os já debatidos estabilidade e crescimento econômico brasileiro, o maior poder aquisitivo da população em geral, a crise mundial que aumentou a competitividade no país com os maiores investimentos das multinacionais e as mutações que as pessoas passaram a sofrer quando o assunto é comportamento de compra e de consumo. Vender nunca foi tão difícil num ambiente cada vez mais complexo e em transformações constantes.


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Não é, portanto, um fato isolado que está mudando tudo, mas sim este conjunto. Por isso, não é produtivo para as empresas colocarem mais esforço em uma delas, o que vem acontecendo quando o assunto é a mídia social. Apesar de algumas companhias ainda estarem engatinhando neste cenário, há uma série de outras que parecem estar supervalorizando o poder das redes sociais, dos blogs e dos mais diversos ambientes digitais de relacionamento e comunicação.



“Não coloque o carro na frente dos bois”
Sim, a mídia social é importante e deve estar entre as prioridades do Marketing hoje em dia, mas ela não é, de longe, a mais importante. Será possível que precisamos discutir que, antes de ir para as redes sociais, por exemplo, a marca precisa ter consistência? Essa consistência passa pelo básico: ter um bom produto ou serviço e um bom relacionamento é o mínimo. Assim como na propaganda, a velha máxima de que uma boa campanha pode acabar com um produto mediano se aplica à mídia social.



Não há como colocar o carro na frente dos bois. É bastante difícil, ou até mesmo impossível, uma marca ter bons resultados e uma presença digital relevante se seu produto não o for, se a sua marca não fizer a menor diferença na vida das pessoas. Preocupe-se primeiro, por exemplo, com o seu Call Center antes de abrir uma conta oficial no Twitter. Assim, você evita que o perfil vire um muro de lamentações em que os clientes só vão para reclamar da empresa, da marca e de seus produtos e serviços. SAC 2.0 é piada para quem não faz nem meio ponto zero.



Para ter atendimento online, é preciso fazê-lo com decência também no ponto de venda. Olhe para qualquer loja de departamento ou para um supermercado. Conte quantos check-outs há para registrar as vendas? Agora, se você precisar trocar algum produto, terá, se muito, uma ou duas caixas. Ok, a proporção é menor de trocas do que de vendas. Mas se tem fila é porque não atende.



As pessoas estão online cada vez mais o tempo todo e é claro que a sua marca também está. Mas voltemos ao básico: onde está o problema em ficar duas horas numa fila, por exemplo? Se os consumidores postam suas reclamações e insatisfações nas redes sociais, o problema não é monitorar estes canais, mas sim o próprio ponto de venda. Então, vamos mudar o foco. Continue olhando para a mídia social, mas não se esqueça do que é realmente relevante para os negócios e para as pessoas que compram: bons produtos, serviços e atendimento.


Fonte: Mundo do Marketing

terça-feira, 26 de junho de 2012

Os desafios da Levi’s para se manter jovem aos 150 anos


Responsável pela criação do jeans como conhecemos hoje, marca aposta em acompanhar os consumidores, as mudanças culturais do mundo e quebrar padrões pré-estabelecidos para estar sempre atual

Levis,Levi's,Levi Strauss,sucesso centenário,Water Less,Curve Id,jeansDifícil encontrar alguém que não tenha ao menos uma calça jeans no guarda-roupa. Item quase obrigatório nas sociedades ocidentais, a peça criada em 1853, nos Estados Unidos, pelo alemão Levi Strauss, fundador da Levi’s Strauss & Company, atravessou gerações e, aos 159 anos, se mantém jovem e atual. O sucesso centenário da marca se explica, em parte, pelo acompanhamento rotineiro dos hábitos dos consumidores e pela antecipação às mudanças culturais e de atitudes.


Desde os mineradores de meados do século XIX na corrida do ouro americana, passando por Elvis Presley na década de 1950 e pelo movimento hippie em 1970, a Levi’s sempre esteve presente como símbolo de quebra de padrões. No Brasil, a marca chegou em 1970 em plena expansão do mercado, caindo no esquecimento na década de 1990 e ressurgindo nos anos 2000.



A rebeldia da Levi’s, que rejeita padrões pré-estabelecidos e por isso sempre se atualiza, foi pioneira no uso de estrelas de cinema em suas campanhas de Marketing. Astros como James Dean e o próprio rei do rock, Elvis, reforçaram a atitude de mudança da empresa ao longo das décadas, de quebrar paradigmas e se unir à linguagem jovem. “A atitude de mudança é muito atrelada ao público jovem e artistas. Então sempre que tiver uma mudança cultural, a Levi’s estará muito presente”, lembra Maurício Busin, Diretor de Marketing da Levi’s no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

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Valores sustentáveis

Se acompanhar as incessantes transformações e atitudes do consumidor é o primeiro ponto para o sucesso centenário da Levi’s, seguir os valores instituídos pela marca ao longo desse tempo é o segundo passo. Com inovação, a empresa é pioneira em projetos de sustentabilidade, como o Water Less.



O projeto começou em 2011 e desenvolveu uma tecnologia especial para diminuir o consumo de água durante a fase de produção dos produtos. Em um ano, com três milhões de unidades vendidas, a empresa alcançou 178 milhões de litros de água economizados.  


Apesar do resultado positivo, o trabalho de consciência ambiental só foi possível com investimento focado no Marketing direto com os consumidores. Como a maior parte do desperdício de água é no pós-venda, a Levi’s incentivou o consumidor a mudar de atitude propondo que, ao invés de lavar o jeans a cada uso, lavasse, por exemplo, após ter usado a roupa por três vezes.



Com mais de 11 milhões de fãs no Facebook, a marca desenvolveu um aplicativo na rede social que engajava o público a mudar de atitude. A partir do questionamento “Se pudesse ficar sem água por um dia e isso desse acesso à água para uma família por toda sua vida, você o faria?”, os fãs tiveram que repensar suas ações.



Os resultados foram satisfatórios para a marca, que acredita no sucesso da campanha devido os valores da empresa presentes no projeto sustentável. “O que bastava era dar uma proposta em que os consumidores acreditassem. A Levi’s gasta a verba dela exatamente para mudar algo que acha que vai fazer um mundo melhor no futuro. Hoje muitas empresas acabam usando a sustentabilidade como moda, é a história da vez. A Levi’s desde seu início esteve atrelada a isso”, diz o Diretor de Marketing.


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Comunicação no DNA

O sucesso do projeto Water Less no Facebook é apenas um exemplo da comunicação efetiva que a Levi’s tem feito com seu público, formado principalmente por jovens. Ainda que use meios tradicionais para divulgar as campanhas de Marketing, a marca tem acompanhado a tendência do consumidor e investido cada vez mais em plataformas online.



O lançamento global da última campanha reforça a mudança: as ações foram feitas ao mesmo tempo no site e no Facebook da marca. “Há uma interação muito grande entre a Levi’s, a mudança cultural e as mídias sociais. Os valores são passados por meio do Marketing e interagem com os consumidores e os que buscam mudança usam a marca. É quase uma relação simbiótica e um uniforme do progresso”, avalia Maurício Busin.



A integração entre público e marca, inclusive, é o ponto crucial para estabelecer estratégias de inovação nos produtos, no próprio Marketing e nas lojas. As informações obtidas via mídias sociais são repassadas a fóruns nos Estados Unidos e no Brasil, e se unem a pesquisas realizadas em diversos países, desenvolvendo o planejamento para os próximos três anos. “Tudo inicia no consumidor para terminar no consumidor ao fim desse período”, completa.



Target: o consumidor progressivo

Antenado, amante de tecnologia, de música e bom comprador. Essas são pelo menos as quatro características principais do target da Levi’s atualmente: o consumidor progressivo. Com opinião forte e pouco influenciável, ele gosta de comprar roupa e não se veste para fazer parte do grupo, mas para se diferenciar.



As características marcantes do consumidor progressivo aparecem como principal ponto de apoio da marca para oferecer a mudança desejada. Questionador, ele deseja uma marca que se reinvente e que cumpra o que promete em campanhas como Water Less ou ações como Curved Id, que desenvolveu quatro tipos de calças levando em conta curvas femininas, após pesquisa com mais de 60 mil mulheres pelo mundo.  



Ao se dar conta do que a empresa apresenta, o público progressivo se indaga se o que é proposto, de fato, está sendo cumprido e pesquisa antes de comprar. “O consumidor não quer receber a marca de maneira fria e, quando ele nota que a teoria se cumpre na prática, ele passa a acreditar na marca e nos valores que possui. Isso gera uma conexão mais forte com a Levi’s e é o que buscamos cada vez maisdiz Maurício Busin, Diretor de Marketing da Levi’s no Brasil.

Fonte: Mundo do Marketing

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Nova peça publicitária da Nike - "Noite Mágica Futebol"

"Velhos ainda podem fazer assim depois de Tantos Anos"



Nike está saindo com um anúncio que nos dá esperança de que só porque um dia vamos ser velhos não significa que temos de agir todos velhos e nunca ter alguma diversão. Enquanto a idade pode retardar um jogador de futebol ex-baixo fisicamente, ele nunca vai tirar a sua paixão pelo jogo.

No anúncio, chamado Night Magic futebol, vemos um grupo de homens escorregar para fora de suas casas no meio da noite e transgressão em um campo de futebol para reviver a glória da sua juventude. Enquanto no campo, as ações dos jogadores mais velhos são intercaladas com os seus próprios jovens.

Na modo tipico da Nike, o anúncio é edificante e fala com o atleta sobe o interior de todos nós. E pra fechar com chave de ouro, um slogan, que particularmente adorei, o slogan 'Just Do It' foi substituído por um mais apropriado à ocasião, Nós ainda estamos fazendo isso.

Assistam o vídeo:




Fonte: Abrants

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sony detalha ações de Marketing para a Copa 2014


Companhia aproveitará o investimento de US$ 305 milhões na parceria com a Fifa para divulgar a marca no gramado, nas redes sociais e até na música oficial


A Copa do Mundo se aproxima e as marcas começam a tomar as decisões para aproveitar o evento no Brasil e ganhar visibilidade entre os consumidores. Para ser parceira da Fifa, as empresas desembolsam cerca de US$ 200 milhões e recebem uma série de possibilidades exclusivas para divulgar sua marca. Em 2007, a Sony entrou para este rol privilegiado, com um contrato de US$ 305 milhões, valendo até a próxima Copa. Para aproveitar o investimento e o status como parceira na categoria “Vida Digital” em 2014, a empresa conta com uma plataforma de ações que 

inclui as possibilidades de lançar produtos em edição especial com a temática, levar consumidores para tirarem fotos das partidas, além de gravar o tema oficial com músicos brasileiros da Sony Music.
Sony detalha ações de Marketing para a Copa 2014
O carro-chefe da Sony para a Copa será o 3D, que já ganhou destaque em 2010, quando a companhia utilizou câmeras profissionais para gravar as partidas utilizando a tecnologia. O objetivo é consolidar o investimento em televisores capazes de reproduzir imagens
tridimensionais. Para 2014, o foco será ainda reforçado.

“O mote da Sony para a Copa 2014 será a integração dos produtos eletrônicos com o 3D. Usaremos este tema desde a apresentação de produtos até realizando ações com torcedores que serão depois aproveitadas pela tecnologia. As mídias sociais terão destaque nas
divulgações, e buscaremos integrar internet e celular, usando a tática de gaming”, diz Fábio Laudísio, Diretor do Projeto Sony / FIFA para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, durante o Seminário Gestão Esportiva FGV.  

Aproximação pela música
Uma das principais ferramentas para se aproximar do consumidor é a música. A Coca-Cola, que também é parceira da Fifa, é uma marca que reforça esta plataforma. Para as Olimpíadas de 2012, em Londres, por exemplo, o mote das divulgações será a música, por meio de uma
parceria com o produtor Mark Ronson. Para a Sony, que atua como gravadora com a Sony Music, este aspecto pode ganhar mais relevância.

Em 2010, na Copa da África do Sul, a Sony criou a música Waka-Waka para ser a oficial do evento, gravada por sua artista Shakira. Deter a música oficial por contrato, no entanto, não impede que outros temas não oficiais sejam feitos. Apesar do sucesso da canção de Shakira,
outra melodia que ficou muito conhecida e relacionada com a Copa foi criada pela Coca-Cola, com simples três notas. Para 2014, a Sony pretende reforçar a estratégia e reinar, contratando músicos brasileiros.

“A Sony obtém o direito preferencial para criar a música oficial da Copa do Mundo. Para 2014, podemos utilizar alguns dos vários bons artistas brasileiros que temos para cantar o tema. A Sony Music Brasil tem Cláudia Leitte, Skank, entre outros”, afirma Laudísio.
Faltam ingressos
Um dos principais trunfos das empresas parceiras são os ingressos. Será difícil sobrar algum para o brasileiro comprar. Segundo estimativas, cerca de 80% das entradas não vão para o público, mas para empresas e para a Fifa. Em um país como o Brasil, onde futebol significa paixão, o programa de ingressos, restrito aos patrocinadores, será uma ferramenta muito importante, que alimentará o desejo dos torcedores de assistir aos jogos.

Para aproveitar a oportunidade, as companhias associadas ao evento começam a realizar sorteios e promoções que dão entradas para as partidas, já que as 
Sony detalha ações de Marketing para a Copa 2014
vendas serão iniciadas em agosto. Outra opção são os Fan Fest, exibições oficiais das partidas realizadas pela Fifa em locais públicos. Na Copa de 2010, o espaço em Copacabana, no Rio de Janeiro, atraiu mais público do que alguns estádios sul-africanos.

A Sony terá, além do logo nas Fan Fests a serem montadas em 2014, displays para testes de produtos no local. Serão 12 no Brasil e seis ao redor do mundo, em lugares ainda não revelados. Também não está fora dos planos da empresa realizar exibições independentes em áreas exclusivas, para contornar as fortes restrições da Fifa.
Ativação no gramado
Um dos maiores benefícios dos parceiros da Fifa é a permissão de realizar ativações dentro do estádio. “A ativação no estádio é um grande trunfo, porque temos a chance de nos aproximar de três milhões de consumidores em um momento de grande emoção”, diz Laudísio. Entre as ações permitidas, e que serão aproveitadas pela Sony, estão conteúdo do telão, camarotes, sorteio de ingressos, publicidade no local e exposição ao redor do estádio.

“Enquanto a Coca-Cola usa o entorno do estádio para se aproximar a partir de dança e música, o perfil da Sony é mais de realizar exposição dos produtos 3D, com interatividade”, diz Lausídio. Uma possibilidade que está sendo estudada pela empresa é a realização de algo semelhante ao que a Budweiser, cerveja da Ambev e oficial da Copa, fez em 2010, com o Man of the Match, quando escolhia ao fim da disputa o melhor jogador da partida. A ideia é prender a atenção do torcedor assim que o jogo acaba e gerar relacionamento.
Uma das iniciativas criativas que estão sendo planejadas é levar fãs para assistirem ao jogo atrás do gol e virarem fotógrafos. A pessoa selecionada produzirá conteúdo para as redes sociais da empresa, mostrando que está no local e exibindo suas fotos. Outra oportunidade
será a participação, tradicional, de seis crianças carregando a bandeira. Alinhada à plataforma de ações que busca aproximar a marca da família brasileira, a Sony distribuirá câmeras para os pais das crianças tirarem fotos. Tudo a ser posto no Facebook.

Produtos Licenciados
Outro assunto a ser pensado é o lançamento de produtos oficias da Copa do Mundo 2014 em edição limitada. Entre as opções pensadas pela companhia está uma máquina fotográfica com o tema Brasil 2014, a ser distribuída, principalmente, para os pontos de venda em aeroportos e perto de estádios.

Em julho de 2011, a Sony criou um Playstation 3 em homenagem à Copa 2014, mas com apenas cinco unidades, com o objetivo de gerar conhecimento sobre a associação da marca ao evento. Os consoles receberam pintura à mão com o logo da Copa e a bandeira do
Brasil. Para apresentar o aparelho, a Sony aproveitou o sorteio das eliminatórias da Copa, que também está no cont
Sony detalha ações de Marketing para a Copa 2014
rato.

Na ocasião, os aparelhos foram entregues para três instituições que unem o futebol a atividades sócio-educativas: Escola Zico 10, a Fundação Cafu e a organização internacional Save The Children. Os outros dois foram sorteados para jogadores, o que acabou virando assunto no Twitter.
Outros eventos
Assim como no sorteio das eliminatórias, a Sony aproveitará para realizar ativações em ações relacionadas à Copa. De acordo com o pacote fechado com a Fifa, a empresa japonesa pode participar de uma série de eventos, como a Copa do Mundo de Futsal e jogos de caridade. Além disso, terá 10 eventos ligados a futebol criados pela própria empresa até 2014, nos quais buscará parcerias com outros patrocinadores. Outra opção são ações nos Centros de Treinamentos das Seleções, que devem ganhar um destaque maior em 2014.


Para apoiar todas as iniciativas, a empresa reforçará seu envolvimento com a Copa, dentro e fora do ambiente institucional. Em todos os materiais de divulgação e no ponto de venda, estarão frases como “Estamos com a Copa”. Internamente, existem as possibilidades de realizar campanhas de incentivo que darão ingressos para as partidas, atletas patrocinados chamados para eventos na empresa e ambientação do local de trabalho.

“O projeto deve vir de dentro para fora. Temos que envolver todos os colaboradores e mostrar que somos parte da Copa do Mundo”, diz Laudísio.

Fonte: Mundo do Marketing