terça-feira, 31 de julho de 2012

O Marketing Político


O Marketing Político vem se consolidando cada vez mais como peça fundamental no processo eleitoral. Estes são as técnicas e conceitos mais modernos e eficazes, garantindo uma campanha estruturada, marcante e eficiente.









Uma campanha de marketing político
A eleição

É impossível pensar em eleições, nos dias de hoje, sem pensar numa estrutura de marketing atuando em todos os segmentos do eleitorado.

Propaganda eleitoral deixou de ser apenas o ato de imprimir alguns milhares de folhetos coloridos e pichar os muros da cidade com o nome do candidato.

As campanhas eleitorais deixaram de ser intuitivas e se tornaram racionais, os palpites gratúitos cederam lugar à pesquisa; os temas principais, com determinadas palavras-de-ordem, aparentemente corretas mas aleatórias, agora têm origem em slogans com conceito e estratégia. Enfim: a propaganda política deixou para trás o amadorismo para se tornar profissional.

Comparando com campanhas de produtos e serviços: de um lado está o produto/serviço; do outro, o mercado consumidor. Na campanha eleitoral, de um lado o candidato e do outro os eleitores.

Existem alguns requisitos básicos para o sucesso de uma campanha eleitoral:
  • A existência de planos estratégicos, de orientação geral e detalhamento de atividades, tempo e recursos;
  • A existência de mão-de-obra especializada em propaganda;
  • A existência de um monitoramento durante todo o processo

O Marketing Político

Marketing Político são todos os recursos utilizados na troca de benefícios entre candidatos e eleitores.

Esses benefícios, no sentido candidato-eleitores seriam, essencialmente, as promessas, as vantagens do candidato e a sua linha de comunicação. No sentido oposto, ou seja, eleitores-candidatos, são os votos e as informações necessárias para obtê-los.

Alguns elementos compõem o quadro de planejamento de uma campanha de marketing político:
  • O meio ambiente em que se realiza a campanha eleitoral e que vai proporcionar oportunidades e ameaças ao sucesso de um candidato;
  • A administração da campanha eleitoral, que é a sua principal força de vendas, formada pelo próprio candidato, o seu partido político e os grupos de interesse alinhados com a sua candidatura;
  • O conceito de produto, que é a filosofia política do candidato, a escolha de temas específicos a serem tratados e a definição de suas posições a propósito dos temas. Além da formulação e da adoçäo de um estilo pessoal que conserve e amplie suas qualidades.
  • Canais de comunicação e distribuição, que envolvem decisões e ações a respeito da utilização de mídia de massa e seletiva, aparições voluntárias, auxílio voluntário e partidário;
  • Segmentos de eleitores diferenciados;
  • Acompanhamento e revisão contínua e sistemática de resultados que impliquem em reorientação da campanha.
Além dos eleitores propriamente ditos, há outros grupos que precisam ser estimulados, tais como o partido político, os contribuintes da campanha eleitoral e os grupos de interesse alinhados à candidatura. Para isso, a Assessoria Política da campanha deverá canalizar de maneira adequada o seu potencial em função das necessidades imediatas.

O Candidato
O candidato obtém preferências com base:
  • No seu nome
  • No seu talento pessoal em dar início a uma reação emocional
  • Na sua habilidade em utilizar a m’dia de massa
  • Na sua capacidade de se projetar.
Além disso, há todo um processo de desenvolvimento pelo qual o candidato deve passar:
  • Apresentar uma personalidade bem definida. Como acontece com os produtos, uma imagem de qualidade;
  • Ainda na comparação com o marketing de produtos, deve identificar-se com uma instituição que lhe dê apôio e credibilidade: a própria inscrição partidária;
  • Definida a personalidade e colocada esta dentro de um contexto de organização (o partido), o candidato deverá impor a sua marca (o seu nome).
Em resumo, o candidato deve:
  • Planejar formalmente a sua estratégia de campanha, sua postura diante dos problemas, sua propaganda, suas aparições, sua base para a obtenção de fundos, sua monitoria da situação, seus objetivos, sua alocação de recursos e o tempo de que dispõe para obter a aprovação dos eleitores;
  • Construir uma forte organização de ações, capaz de reforçar, durante todo o processo, as posições assumidas durante a campanha eleitoral, sem que ocorra a perda de campos já conquistados.
O candidato e o partido

A importância do partido político no universo do candidato deve ser medida dentro dos seguintes parâmetros:

O partido está para o candidato como a empresa para o produto. Ele significa um sistema que detém um conjunto de recursos para atingir os eleitores. Assim, como não existe produto sem uma empresa que identifique a sua origem, não existe candidato sem partido.

O partido, então, pode ter uma imagem que acrescente ou subtraia. Por isso, é importante saber se o partido agrega imagem positiva ao candidato, assim como o nome de uma empresa de prestígio no mercado acrescenta prestígio a um produto.

Os componentes do marketing político

1. A Pesquisa de Mercado

A pesquisa de mercado procura descobrir o que vai ao encontro dos interesses do eleitor, identificando as suas necessidades, seus desejos e seus valores. Com isso, o candidato pode desenvolver estratégias com uma margem de erro muito menor.

Numa campanha eleitoral, devem ser pesquisados o tamanho do mercado e a sua segmentação, o que qualifica o eleitor, o potencial deste mercado com base em padrões históricos de voto, a opinião dos eleitores em torno de assuntos importantes e sobre posições assumidas.

O resultado da pesquisa pode determinar o próprio conteúdo da mensagem do candidato.

2. O conceito e a estratégia do candidato

O que vincula um eleitor a um candidato é a imagem deste último.

Esta imagem, mesmo quando já existente, pode ser planejada e trabalhada. Por outro lado, é preciso ficar atento a como o eleitor está percebendo esta mensagem. Isto precisa ser sistematicamente conferido.

A imagem planejada de um candidato deve conceituar adequadamente sua maneira de se vestir, suas maneiras, suas declarações e o conjunto das suas ações. O objetivo é que o candidato tenha uma aparência e um comportamento que correspondam à percepção e aos desejos do eleitor.

Para conceituar o candidato e definir sua estratégia:
  • Definir, com base em pesquisa de mercado, um tema para o candidato, em torno do qual o interesse do eleitor será 
    construído.
  • Identificar os principais problemas e a maneira como são encarados e sentidos pelos eleitores;
  • Excluir os conceitos não desejados em razão da personalidade e dos antecedentes do candidato;
  • Testar o conceito escolhido através de pesquisas periódicas;
  • Decidir sobre a adoção de mais de um conceito, sendo um principal e outro, ou outros, secundários, desde que plenamente compatíveis.

3.Estratégia de Comunicação

O conceito do candidato é a base para o plano de comunicação da campanha.

Para um programa de propaganda paga ou gratuita, devem ser tomadas as seguintes providências:
  • Definir a mensagem básica da campanha
  • Definir a melhor maneira de apresentar visualmente o candidato;
  • Definir as pesquisas que serão veiculadas;
  • Definir os veículos adequados para a veiculação;
  • Elaborar os programas orçamentários de produção e veiculação da campanha, que devem ser detalhados toda semana até a data de realização das eleições.
  • Paralelamente, deve ser desenvolvido um programa de aparições pessoais do candidato. Este programa deve ser controlado pela Assessoria Política.
É preciso ficar atento, neste programa, para as limitações de tempo do candidato. É bom lembrar que o candidato tem, ainda, a responsabilidade de motivar o partido, seus cabos eleitorais e os eleitores comprometidos com a campanha.

4. Programa de Trabalho Voluntário

Inúmeras pessoas devem ser treinadas para compor grupos de trabalho voluntário na campanha.

Entre as tarefas do trabalho voluntário estão as de preparação de eleitores e auxiliares, a participação como oradores para platéias específicas, o envio de malas-diretas, o levantamento e registro de votos, o transporte e alimentação dos eleitores no dia das eleições, entre muitas outras funções.

Para que a Assessoria Política consiga gerenciar bem o trabalho voluntário, deve:
  • Valorizar o partido como centro de decisões;
  • Estar sempre motivando os colaboradores;
  • Estabelecer objetivos e metas para a equipe voluntária;
  • Estabelecer um sistema de controle de realizações;
  • Treinar o pessoal e acompanhar de perto o seu trabalho
Fonte:Portal Via 6

Vamos pensar no Marketing de forma holística?




Converse com um especialista em marca e ele vai lhe convencer de que você resolverá todos os problemas da sua empresa com branding. Fale com um profissional de relacionamento e ele lhe dará razões de sobra para focar todos os esforços da empresa no cliente. Faça uma reunião com um especialista em Marketing interno e ele vai mostrar que, sem envolver todos os colaboradores da companhia, nada vai para frente. Você tem que fazer endomarketing (conjunto de ações focadas no público interno e que tem como objetivo maior conscientizar funcionários e chefias para a importância do atendimento de excelência ao cliente).

Converse com um especialista em Marketing Digital e ele vai lhe mostrar casos de sucessos de interação com o consumidor on-line que você precisa implementar para ontem na empresa antes que ela morra. Afinal, o mundo, e os consumidores, estão na internet. É aqui que se faz relacionamento e se vende hoje e vai se vender amanhã. Faça um teste também com os profissionais de pesquisa. Depois disso, você não fará mais nenhuma ação sem realizar uma pesquisa antes, durante e depois de tudo.

Converse com uma consultoria em estratégia. Eles provarão que segmentação e mensuração de resultados, o famoso ROI, é determinante para o sucesso da empresa no curto, médio e, sobretudo, no longo prazo. Neste mesmo caminho, há os especialistas em comportamento do consumidor. Eles também vão deixar cristalizado o quão importante é conhecer cada pessoa que compra o seu produto ou um potencial cliente para desenvolver produtos customizados.

Vá além também. Bata um papo com sociólogos e antropólogos especialistas em consumo e eles lhe darão argumentos de sobra sobre a importância de olhar o consumidor sob um novo ângulo. Afinal, o consumidor mudou e a sua empresa precisa mudar. Consulte ainda quem tem visões atuais do mercado. Eles darão exemplos concretos de que são as experiências e as sensações que fazem as pessoas comprar hoje.

É caso de vida ou morte
Não se esqueça de conversar com os designers. Eles lhe mostrarão diversos casos de sucesso de mudança de embalagem que multiplicaram as vendas dos produtos. Nesta mesma linha, têm o pessoal de Trade Marketing. Quando você souber que presença e diferenciação no ponto-de-venda são responsáveis por boa parte do seu faturamento, ou você vai investir em gerenciamento de categoria e em ações promocionais, ou vai determinar a morte do seu produto.

Os especialistas em inovação não podem ficar de fora deste fórum. Afinal, a empresa tem que inovar sempre. Se a sua companhia for de massa, não adianta. Terá que trocar ideias com quem entende de baixa renda. Eles vão mostrar o poder da base da pirâmide que você está desprezando desenvolvendo produtos para a classe A e como deve mudar tudo na empresa para atender a nova classe média.

A sustentabilidade não pode ser esquecida daqui para frente. A sua empresa já teria que ter alguém pensando nisso e disseminando para todos os stakeholders (parte interessada). E, claro, você tem que comunicar tudo isso muito bem e precisará daquela agência de publicidade que tem ideias muito criativas. Grandes ideias. É disso que as empresas precisam. Agora está bom.

O grande problema é que as empresas pensam e desenvolvem estes projetos isoladamente. Quando o fazem, o que é pior ainda. Cada hora uma especialidade é a bola da vez. Pensando e agindo assim, o foco fica restrito, quando neste caso deveria olhar o todo. Marketing é isso. É holístico. É tudo isso que falamos e mais um pouco. Ao mesmo tempo, agora. Vamos parar de pensar uma coisa separada da outra achando que ela resolve todos os problemas. É um grande desafio, sem dúvidas, mas está na hora de mudar a forma de fazer Marketing.

Fonte: Mundo do Marketing

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Sopa de letras das Classes Sociais

Qual é sua classe social?


Como saber qual classe social  você pertence e de que forma é feita tal classificação ?com tantas mudanças e ascensões de consumo acontecendo de forma tão rápida fica até um pouco confuso saber; se ontem éramos classe D hoje já somos classe C 2. 

Para tentar esclarecer isto nós do Marketing pra Pensar trouxemos duas classificações .


Hoje  no país, leva-se em consideração os dados estatísticos de duas respeitáveis  instituições : A  ABEP - Associação Brasileiras de Empresas de Pesquisa, mais conhecida como Critério Brasil.e o  IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Além da renda per capita e a familiar , quantidade eletrodomésticos, empregados  e nível de instrução são  dados considerados para definir o parâmetro de consumo e assim as classes sociais no Brasil.No final  final da página colocamos um link que irá direciona-lo para um teste do folha uol onde você podera fazê-lo e descobrir a qual classe pertence.


Classificação de acordo com IBGE

Classificação de acordo com ABEP




Acredite, mas apenas 1% da populção brasileira corresponde a classe A1, 4 % a classe A 2, 9% B1, 15% B2, 21 % C 1 , 22 % C2, 25% D ,E 3 %
 
Teste: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1036261-quiz-faca-o-teste-e-descubra-a-que-classe-social-voce-pertence.shtml