segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ação de impacto para fumantes


A Ogilvy da Tailândia criou para a Thai Health uma ação simples, mas com efeito impressionante para os fumantes. Um casal de crianças andou pelas ruas de Bangkok com um cigarro na mão e pedindo fogo para as pessoas que elas encontravam fumando.
A grande ironia é que todos eles recusaram o pedido e fizeram discursos para os garotos sobre os malefícios que o hábito provoca em uma pessoa. Depois da “lição de moral”, uma das crianças fazia uma simples pergunta: então por que você fuma? Assista ao vídeo legendado como a reação dos fumantes diante da abordagem inusitada.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Profissional de Marketing em início de carreira está mais valorizado


Empresas buscam a inovação e o conhecimento em novas tecnologias, aponta Guia salarial da Robert Half. Áreas de pesquisa, inteligência de mercado e vendas também estão em alta


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Os profissionais de Marketing em início de carreira estão mais valorizados, aponta o Guia Salarial 2012-2013 da Robert Half, empresa especializada em recrutamento. Em sua quinta edição, a pesquisa indica um aumento na faixa salarial para analistas com até dois anos na função, onde o salário pode chegar a R$ 5 mil. O setor de Marketing como um todo não teve uma valorização muito expressiva. Porém, as promoções estão mais rápidas. No caso dos profissionais em início de carreira, a valorização foi maior que em outras faixas porque as empresas buscam a inovação e o conhecimento em novas tecnologias, característica comuns entre os mais jovens.      
                                                  

Estes profissionais, inclusive, estão sendo promovidos com maior velocidade. “No início da carreira, se este profissional é bom, mostra isso de forma muito rápida. No final da faixa, não necessariamente o salário deste profissional cresce, pois o natural é que o bom profissional seja promovido, mudando para um outro cargo.  Se uma pessoa fica muito tempo na mesma função, ela acaba perdendo um pouco no quesito inovação, pois não conhece outras áreas. Logo, este profissional não é tão valorizado”, explica Daniela Ribeiro, gerente sênior das divisões de Vendas & Marketing da Robert Half, em entrevista ao Mundo do Marketing. 

Este crescimento mais rápido na carreira é ainda uma resposta dos empregadores à entrada da geração Y no mercado. As empresas querem reter os melhores talentos e, para isso, acabam optando por promover com mais agilidade. Este movimento pode representar um risco, uma vez que nem sempre este profissional está maduro o suficiente. “A geração Y é muito ansiosa por promoção. Eles aprendem rápido, implementam rápido e se a empresa não promove, acaba perdendo o profissional”, aponta a gerente da Robert Half.
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Inteligência ganhou relevância

A área de inteligência de mercado também está mais valorizada. Um coordenador de inteligência ganha entre R$ 5 mil e R$ 8 mil. E se antes somente grandes empresas criavam departamentos específicos de inteligência, hoje as pequenas e médias também estão investindo. “Cada vez mais esta área vem ganhando espaço nas pequenas e médias empresas. Elas perceberam o quanto a inteligência de mercado é estratégica para o negócio. Em geral são profissionais jovens, muito conectados com inovação e tecnologia. Por isso mesmo, esta área recebeu aumentos mais expressivos que outras”, explica Daniela.


As atividades de inteligência, que antes eram de responsabilidade do coordenador de Marketing e comunicação, agora estão nas mãos de um profissional especialmente contratado para a função. Dentro das empresas, já não é mais incomum a figura do coordenador de inteligência de mercado.  “Este profissional ganha um pouco mais que o coordenador de Marketing e comunicação tradicional”, afirma a gerente da Robert Half.
Área comercial: salários até 25% maiores
Os profissionais do setor comercial e de vendas receberam os maiores aumentos de acordo com a pesquisa. Os salários nesta área aumentaram entre 20 e 25% em relação ao ano passado. Uma das explicações para isso está no fato do Brasil ser considerado um mercado promissor no cenário internacional, o que está atraindo muitas empresas.

Para iniciar suas operações, elas investem pesado na equipe comercial. Executivos de vendas com até dois anos possuem salários variando entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. “O mundo vê o Brasil como o país das oportunidades. E a área comercial é a primeira de qualquer empresa. É ela quem ganha os negócios e possibilita todo o resto. Tudo depende das vendas para engrenar a empresa”, conclui Daniela.  

Fonte: Mundo do marketing

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mercado é cego para potencial de consumo do público LGBT



População gay no Brasil chega a 18 milhões e marcas ainda estão cegas para agradar consumidores. Boa parte tem renda média de R$ 3.247,00 e 47% está nas classes AB


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O potencial de consumo do público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) ainda não é explorado pelas marcas como poderia. Com uma população estimada em 18 milhões de pessoas no Brasil, 78% dos gays têm cartão de crédito e gastam até 30% mais em bens de consumo do que os heterossexuais. A renda elevada se explica pelas classes sociais em que estão inseridos: 36% pertencem a A e 47% a B, segundo pesquisa da inSearch Tendências e Estudos de Mercado.


Com uma média salarial de R$ 3.247,00 e uma estrutura familiar não-tradicional, boa parte sem filhos, os homossexuais têm mais oportunidades em consumir imóveis, carros e viagens. De acordo com a Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat-GLS), o perfil movimenta R$ 150 bilhões por ano no Brasil.
Cidades como o Rio de Janeiro, considerada uma das mais gay friendlys do mundo, investem em iniciativas para atender o visitante e fomentar o turismo. Uma estratégia realizada pela capital carioca foi a promoção de cursos de capacitação sobre a Lei de Direitos Civis e Humanos para donos e funcionários de estabelecimentos comerciais.
Apesar de bastante rentável, o setor turístico é apenas um entre diversos outros onde o público LGBT espera encontrar hospitalidade. “O primeiro passo das empresas é a exposição. Uma marca que se coloca como friendly ou que tem um produto específico tem que se mostrar dessa forma. Há um preconceito muito grande, mas muitas estão deixando isso de lado e partindo para o que interessa: negócio, desenvolvimento e faturamento”, avalia Luiz Redeschi, empresário e organizador da Expo Business LGBT Mercosul, em entrevista ao Mundo do Marketing.
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Quando mais é menos
O desenvolvimento de produtos, serviços ou ações de Marketing específicos para o público LGBT não precisam ser complexas e passar por grandes revoluções na forma de atuação. Iniciativas do Banco Itaú são exemplos de que geraram respostas positivas. A instituição vem dialogando nas redes sociais de forma natural com os gays. No Dia dos Namorados deste ano, um desenho no Facebook composto por um casal heterossexual teve agregado um casal de gays e um de lésbicas com a frase “Feliz Dia dos Namorados do Seu Jeito”. Para a Parada Gay de São Paulo, uma das maiores do mundo com mais de três milhões de participantes, o Itaú também parabenizou a diversidade por meio da bandeira do movimento LGBT e da frase “A gente é laranja, mas é feito pra todas as cores”.


De forma mais institucional, o banco também permite o financiamento imobiliário com duas pessoas solteiras do mesmo sexo em conjunto, mesmo que não haja relação de parentesco entre si. A possibilidade abre precedentes antes impensáveis pelos gays. Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de legalizar a união estável, pesquisa realizada pela inSearch indicou que dos 58% que têm parceiro fixo, 19% deles pretendem comprar um imóvel financiado no nome do casal.
No setor imobiliário, a Tecnisa realiza desde 2003 ações voltadas para o mercado LGBT, como a campanha “Mais cedo ou mais tarde, vocês vão morar juntos”. O anúncio trazia um varal com duas cuecas penduradas. A construtora se atentou para o mercado e, em 2010, percebeu que o ticket médio de homossexuais chegava a R$ 400 mil.
O diálogo entre as marcas e o público gay não precisa, necessariamente, ser direto, mas pontual. “Não é desenvolver um produto ou serviço, mas conversar bem. Existem empresas mais sensíveis a isso, que fazem um plano de comunicação excelente. A Fnac é um exemplo, assim como o Itaú e a própria Tecnisa. Ao falar com o público LGBT, esses grupos assumem que o mundo vive hoje uma grande diversidade”, analisa Fábio Mariano, especialista em comportamento do consumidor e Diretor Executivo da inSearch.
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Futuro promissor
Ainda que ações específicas para este target encontrem barreiras no mercado brasileiro, a tendência é que as marcas se adequem aos consumidores em potencial. Eventos como a Expo Business LGBT Mercosul, ocorrida pela segunda vez na semana passada no país, são iniciativas que ajudam as marcas a entenderem o perfil dos homossexuais.


Com 32 expositores, entre eles os governos de São Paulo, Pernambuco, Argentina e Uruguai, bem como de marcas voltadas para o turismo e outras como a Dell e a Brazilian Hospitality Group (BHG), o evento propõe o diálogo e a troca de experiências. “O principal aprendizado é que será inevitável não pensar em uma participação cada vez maior dos homossexuais no mercado. Ainda que poucas, as conquistas existiram do ponto de vista cível e até mesmo nas propagandas, hoje é quase inexistente uma novela que não tenha ao menos um gay. A comunicação das empresas terá que passar por mudanças”, aponta Fábio Mariano.
As modificações, no entanto, não precisam necessariamente ser agressivas. Mais do que colocar uma bandeira colorida na porta, as empresas tem de captar a essência do desejo dos homossexuais. “Não adianta só querer investir ou vender um negócio apenas no papel. Tem que comercializar bem, saber conversar, respeitar e recebê-los bem. Caminhou-se muito, mas ainda há um longo período para caminhar. É a hora das empresas saírem do armário”, afirma Luiz Redeschi.

Fonte: Mundo do Marketing

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

EM AÇÃO ARRISCADA, BURGER KING USA ANDERSON SILVA PARA LUCRAR COM OLIMPÍADA

LUTADOR ANTECIPOU PELO TWITTER UMA PROMOÇÃO QUE SE CONFIGURA COMO MARKETING DE EMBOSCADA, SEGUNDO ADVOGADO, E PODE RENDER PUNIÇÃO À REDE DE FAST FOOD


ANDERSON SILVA CONTOU A 2,3 MILHÕES DE SEGUIDORES A NOVIDADE DO BURGER KING (FOTO: REPRODUÇÃO / INTERNET)

Embora não seja patrocinador oficial dos Jogos Olímpicos de Londres, o Burger King acaba de lançar uma campanha voltada para a competição. Em seu perfil no Twitter, o lutador Anderson Silva, garoto-propaganda da rede de fast food, antecipou que cada medalha do Brasil irá render batata frita em dobro nos restaurantes da companhia no dia seguinte. A promoção vale apenas para combos.
O perfil do atleta no microblog, com 2,3 milhões de seguidores, vem sendo usado não só pelo Burger King, mas por vários de seus patrocinadores oficiais, como a Nike e a Philips, para gerar comentários sobre ações e campanhas feitas pelas empresas. Na última terça-feira (24/07), por exemplo, Silva perguntou a seus fãs se era "dia de churrasco", uma alusão ao lanche oferecido pela rede.
Marketing de emboscada?
Como o Burger King não é patrocinador oficial dos Jogos Olímpicos de Londres e, pior, é concorrente direto do McDonald's, que comprou uma das cotas oferecidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), a ação se caracteriza como marketing de emboscada, isto é, quando uma empresa se aproveita de um evento esportivo para divulgar sua marca ou seus produtos sem fechar um patrocínio oficial. Esta é a opinião de Eduardo Carlezzo, advogado desportivo.


"Esta é uma ação coordenada do Burger King, e não só uma frase no Twitter, então ela ganha outra envergadura. Se aplicarmos estritamente os conceitos de marketing de emboscada, essa ação é irregular", afirma o advogado.


Pelas regras impostas pela organização dos Jogos, não é permitido, por exemplo, usar as palavras "ouro", "prata" e "bronze", todas elas citadas na página oficial da marca no Brasil.
A imagem criada pela companhia também fere as regras, pois ela representa uma óbvia alusão entre um produto do Burger King, a batata frita, e a tocha olímpica, símbolo pertencente à Olimpíada.
Agora, resta saber se haverá alguma ação jurídica para proibir ou punir a rede de fast food. De acordo com Carlezzo, há um vácuo jurídico nesse caso, pois não há no Brasil uma legislação específica para punir o marketing de emboscada no caso de Jogos Olímpicos.
"O marketing de emboscada foi colocado na legislação pela primeira vez na Lei Geral da Copa, mas ela é válida apenas para a Copa do Mundo de 2014. Há um Ato Olímpico, que foi assinado quando o Brasil se candidatou para receber os Jogos do Rio, mas ele também vale apenas para a edição de 2016. Normalmente, em uma discussão jurídica, a empresa que se sente lesada se apoia no código civil, basicamente, e em concorrência desleal, porque o concorrente tirou vantagem de um direito que não possui. Mas nesse caso existe um limbo jurídico", 
O Burger King tem como meta para o Brasil chegar às mil lojas até 2016, quando os Jogos Olímpicos serão realizados no Rio de Janeiro, para se aproximar das 1,4 mil unidades que o McDonald's, seu principal concorrente, possui no país. Para se ter uma ideia, a companhia cresceu 30% em 2011, saltando de 190 para 230 pontos de venda, mas, para cumprir o objetivo, o ritmo terá de ser acelerado.


Font: Época negócios